domingo, 14 de maio de 2023

Sábado 42

Já tardava descansada Eos 
Na rotina infante a bisar
De acossar discos elíseos
Eis um Rock sulcado em magiar

Século XXI

 


domingo, 27 de novembro de 2022

Detenha a noite


 

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Sete em Quatorze



O sétimo selo sobre o dono do prédio

chancela o fim da ilusão que o ufana.

Cristaliza destinado, o teuto ludopédio,

a, por fim, tombar outra ibero-americana.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Luso ocaso


Sedia-me na ermida d’alma

Cedia-me, a fresta, a tarde louçã

D’oiro finda singradura, o dia acalma

C’aurora lunar e a simetria pagã

domingo, 27 de janeiro de 2019

Federais



Lar do forasteiro
Diversão dos sem
Dos solitários, parceiro
Reúnes amigos também.

Restaurante de cultura
alimenta esta fome de quem a tem.
Na alienação, uma ruptura
Sua riqueza não se mede, e este é o porém.

É desdém do verdadeiro pobre
Cujo espírito é infértil e estúpido
quem ocamente, ostenta, em princípio e fim, o cobre
Meio é fim, valor é preço ao apreço tépido.

De todas as riquezas, em qualquer cidade
Tu és o maior bem! A esperança e o amparo
Da maioria, que são humanos de verdade
Presa presa aos animais, que dominam pelo despreparo.

                                (Homenagem às Universidades Federais, em especial o Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia - MG)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Céline (poesia)



Cuidar de você com carinho

Seu alimento preparar com amor

Apertar seus pés devagarinho

Pra você viver bem e sem dor


Contemplando o azul de seus olhos

Meu espírito inebriado em paixão

Entornado em lágrimas nos meus olhos

O deslumbre que não cabe mais no meu coração.


De manhã escovar seus cabelos

Enquanto fico cego um instante

Pela luz refletida do seu nú em pelo

Deste branco infinito e constante


Fantasias que vêm naturalmente

Ante a perfeição que tomou-me de encanto

Pra expressar não ha palavra suficiente

So sei dizer que te desejo tanto...